Hoje a maioria dos conselhos são meros arrecadadores e não tem previsão legal para registro dos Tecnólogos promovendo uma diáspora profissional, não há política de inclusão, apoio real de direitos, criam uma confusão com as prefeituras, com outros órgãos públicos e também com os privados disseminando desinformação em relação a profissão de tecnólogo nas distintas áreas comparando com profissões regulamentadas. 

Além de não reconhecer na sua totalidade as atribuições do currículo fazem uma diáspora promovendo desconfiança na sociedade, como por exemplo ao comparar currículos olhando para o quantitativo de horas geral ao invés do quantitativo/qualitativo de horas por área de conhecimento, um sofisma clássico observado em sites, em vídeos, podcast e outras mídias que propagam sem nenhum remorso ou culpa, uma total irresponsabilidade com a verdade e é no mínimo uma ingerência intelectual beirando a falsidade ideológica. 

Essas questões são o principal motivo para abandono de curso, abandono de atividades e migração compulsória para outras profissões, que para o conselho que tutela o Tecnólogo ilegalmente é muito confortável, pois a migração é orientada para as profissões regulamentadas como se fosse um upgrade. 

Para os formandos e os formados essa conduta induzida gera muitas incertezas, ao ponto de alguns se conformarem e construírem uma ideia de que foi um golpe das faculdades que ofertam os cursos e todos foram enganados, isso é uma situação inacreditável e inédita, não há outras profissões no limbo que estamos.

São muitos dilemas, muitas tensões, entendê-las é um grande passo para defender com propriedade os interesses de todas as categorias de nossa classe! 

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